Rádio: o rigor da CBF é absurdo e total falta de bom senso, por Wanderley Nogueira

Na tarde desta quarta, Wanderley Nogueira, repórter, apresentador e coordenador de esportes da Rádio Jovem Pan publicou em seu perfil no Facebook um texto relatando os problemas que os profissionais de rádio vem enfrentando com a CBF durante a cobertura dos jogos da atual edição do campeonato brasileiro de futebol. Além de relatar as dificuldades, Wanderley propõe soluções. Tomara que as associações de cronistas esportivos possam levar adiante as sugestões de alguém que tem muita vivência na reportagem de grandes eventos. Segue abaixo sua reprodução, com a devida autorização de seu autor (Rodney Brocanelli).

Tem acontecido com frequencia.

Repórteres de outros estados que chegam para trabalhar em jogos aqui em São Paulo, estão enfrentando dificuldades e alguns nem conseguem cumprir a sua missão.

Os fiscais alegam que “a CBF não foi informada sobre a vinda da emissora e seus profissionais” .

Claro que as emissoras informaram.

Nenhum emissora mandaria uma equipe de um estado para outro, sem fazer o processo de credenciamento.

Outro impedimento inaceitável: não permitir a troca do repórter .

Um profissional perdeu a voz…e a empresa mandou outro no lugar.

E não foi credenciado.

Não pode fazer seu trabalho.

Será que ninguem na CBF sabe que quem trabalha em rádio corre o risco de ficar afônico?

E esse tipo de problema não escolhe hora para acontecer.

Observe que é apenas uma troca de profissional.

Sem aumentar o número de credenciados.

Obvio que o correto seria credenciar o número de profissionais por emissora e no momento do credenciamento o profissional seria identificado.

Só isso.

Rádio A : 2 profissionais de campo…e pronto. Simples assim.

Radios de outros estados, de cidades distantes e da própria cidade de São Paulo enfrentam grandes dificuldades.

Contam apenas com o bom senso de alguns fiscais que reconhecem que “as exigências da CBF ” são absurdas, irritantes e criadas por quem não conhece como é desenvolvida a função de quem trabalha em rádio.

Outras inaceitáveis dificuldades serão mostradas oportunamente.

 

UPDATE (23.-6 – 16h20). Wanderley Nogueira voltou ao tema em seu perfil no Facebook. Destacou que entidades como Acessp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) e Aceb (Associação dos Cronistas Esportivos do Brasil) foram procuradas e levaram as queixas dele e de outros profissionais de imprensa à CBF.  No entanto, “providências não foram tomadas”. Vale destacar que nos sites das referidas entidades não há qualquer informação sobre o andamento das negociações, quem foi procurado, se ocorrerão novas conversas. Segue abaixo o link para a postagem mais recente de Wanderley (Rodney Brocanelli).

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